Carrego ele por toda parte – até porque nunca se sabe quando, onde,
como e por que aquele fio de pensamento vai surgir.
Pode ser uma boa ideia, uma descrição emocionante, uma lembrança, um novo contato ou uma frase de efeito dita por alguém - e que ficaria perfeita na minha boca.
É nele que registro tudo isso. Sem me preocupar com datas,
letra caprichada nem caneta colorida.
Sem a pretensão de que um dia isso se torne uma grande obra, um projeto de vida ou um simples e-mail para um amigo que está longe.
É só para ter comigo uma coletânea de momentos de mim mesma.
Como se fosse uma polaróide da memória.
Muitas vezes, em forma de garranchos - quando a pressa em guardar o pensamento não pode esperar por uma mesa nem por tempo livre.
Para ocasiões especiais, como viagens, sejam elas a trabalho, sejam de férias, eu costumo inaugurar um novo capítulo, pois é geralmente nesses momentos mais extraordinários que percebo melhor as sinapses trabalhando.
Isso não significa que tomar banho, sair para a balada ou assistir a uma aula não sejam inspiração para mais uma frase em suas folhinhas - sim, pequeninas, pois assim posso levar até no bolso da calça. Não coleciono selos, latas, papel de carta, moedas nem conchinhas. Mas sou uma colecionadora de pensamentos. E meu museu é meu caderninho.
( Amanda Rahra )
Fotografia: Bruna dos Anjos
Contato: brunacristinanjos@yahoo.com.br
Que lindo!
ResponderExcluirAdorei o texto e principalmente a frase: . Mas sou uma colecionadora de pensamentos.
Um Super Beijo*
http;//luahmelo.blogspot.com
eu tenho... eles estão por aqui no meu quarto, as vezes quando já estou na cama me ocorre uma inspiração, e lá vou eu esbarrando no escuro procurando um para escrever!
ResponderExcluirQue fofo!!
ResponderExcluirBeijos (:
Uma graça de postagem!
ResponderExcluirEscrever é a melhor maneira de tentar organizar pensamentos.
Beijocas carinhosas da...
Fe